Uso de microrganismos previne reincidência fúngica

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Patógenos fúngicos do solo, como Rhizoctonia solani, Fusarium solani e Sclerotinia sclerotiorum, permanecem entre os principais desafios da produção agrícola. Segundo a Allterra, esses organismos podem sobreviver no solo por várias safras, formando estruturas de resistência que dificultam o controle e afetam diferentes fases do desenvolvimento das plantas.

As consequências incluem tombamento, podridões radiculares, lesões e murcha em ramos, hastes ou folhas próximas ao solo, que evoluem para lesões aquosas e reduzem a fotossíntese, resultando em perdas de produtividade. De acordo com a Embrapa, doenças do solo podem reduzir entre 15% e 30% a produtividade de culturas como soja e milho em áreas com histórico de infestação, além de comprometer a qualidade da colheita.

O uso de biofungicidas tem se consolidado como alternativa para reduzir a pressão dos agentes causadores e favorecer o equilíbrio do solo. Nesse cenário, a Allterra lançou o Biofungicida Texx, que agrega múltiplos mecanismos de ação, como competição, antibiose, parasitismo e predação. O produto, formulado com duas cepas de Bacillus velezensis e o fungo Trichoderma harzianum, pode ser utilizado tanto no tratamento de sementes quanto em pulverizações foliares ou jato dirigido, promovendo efeito prolongado no solo.